Setembro Amarelo não é apenas um convite para refletir, é um chamado à ação. A prevenção do suicídio exige que instituições e comunidades se unam, criem redes de cuidado e coloquem em prática medidas que promovam acolhimento, cuidado emocional e bem-estar. Para uma administradora de condomínios com mais de 20 anos de história, como o Grupo Solução & Cia, atuar com transparência, excelência técnica e proximidade humana torna-se essencial neste desafio.
Panorama Atual: Por que é urgente agir
- Um estudo da Fiocruz mostrou que, entre 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens no Brasil cresceu cerca de 6% ao ano. (Fiocruz)
- Na mesma faixa etária (10 a 24 anos), as notificações de autolesões aumentaram 29% ao ano. (Fiocruz)
- Em 2022, o Brasil registrou cerca de 16.262 suicídios, uma média de 44 casos por dia. (Agencia Cidades)
- Entre os fatores de risco identificados destacam-se: depressão, isolamento social, uso de substâncias, perda de vínculo emocional, doenças crônicas ou dor persistente, além de eventos de vida adversos. (Jovem Pan)
Esses números mostram que não se trata de algo distante, todos somos impactados direta ou indiretamente. E os condomínios, por serem espaços de convivência, têm um potencial muito grande para acolher, detectar sinais e fazer a ponte para o apoio profissional.
O que um condomínio pode fazer: princípios norteadores
Para que um condomínio realmente contribua para a prevenção do suicídio, algumas atitudes e políticas devem estar no cerne da gestão:
- Acolhimento e empatia como diretrizes básicas
Um condomínio saudável não é apenas organizado; é humano. Ouvir sem julgar, observar sem expor, demonstrar cuidado genuíno com pequenas atenções pode fazer diferença. - Comunicação clara e contínua
Informações sobre saúde mental, canais de apoio (CVV – 188, serviços municipais, linhas de emergência) devem estar presentes de forma visível e permanente: murais, folders, rádios ou apps de condomínio, grupos de WhatsApp, redes internas. - Formação de pessoas de referência dentro do condomínio: funcionários, síndicos, conselhos. Que saibam identificar mudanças de comportamento, sinais de alerta e repassar para quem pode ajudar.
- Parcerias estratégicas com serviços de saúde mental
Clínicas, psicólogos, terapias em grupo, centros públicos ou privados que ofereçam atendimento psicológico ou psiquiátrico, com condições acessíveis. O condomínio pode mapear opções e divulgar para os moradores. - Espaços de convívio e integração
Atividades sociais, culturais ou esportivas que promovam laços entre moradores, reduzindo o isolamento. Espaços de diálogo, rodas de conversa, momentos de encontro entre diferentes gerações. - Políticas internas de cuidado aos colaboradores
Porteiros, zeladores, limpeza, equipe de manutenção: muitas vezes estão sob forte pressão, lidam com diversas pessoas, algumas em sofrimento emocional. Treinamentos, suporte, escuta interna podem ajudá-los — e também protegê-los.
Porque isso faz parte do nosso compromisso
No Grupo Solução & Cia, acreditamos que administração de condomínios vai além da gestão estrutural. Nossos valores também nos orientam a cuidar das pessoas. E uma comunidade condominial saudável, onde o emocional é considerado tão importante quanto o financeiro ou o físico, é uma comunidade mais equilibrada, segura e unida.
Condomínios que investem no bem-estar emocional reforçam laços de confiança, reduzem conflitos, promovem harmonia, e geram ambientes mais humanos. Isso reflete tanto para os moradores quanto para quem trabalha no condomínio.
Reflexão final: uma cultura de cuidado permanente
Setembro Amarelo acende uma luz necessária, mas a prevenção do suicídio não deve ficar restrita a um mês. É preciso construir dia a dia uma cultura de cuidado: uma cultura onde moradores se sintam vistos, ouvidos, acolhidos; em que funcionários saibam que também não estão sozinhos; em que a gestão condominial entenda que sua atuação vai além de cobranças e manutenção.
Porque cuidar do que é importante é, sobretudo, cuidar da vida, em todas as suas dimensões.